Codificação de mercadorias
A codificação de mercadorias, grosso modo, diz respeito a sua identificação. Ou seja, a atribuição de uma identidade ao produto.
Existem algumas formas de codificação dos produtos que são trabalhadas de modo a atender necessidades específicas de identificação a depender de seu nível, se a nível de tipo, grupo, unidade do item etc.
A codificação de mercadorias é a segunda etapa da classificação de materiais e consiste na atribuição de um código representativo ao produto, possibilitando a identificação da mercadoria e suas características.
Sua proposta é padronizar dados, a fim de agilizar a identificação e localização de produtos e permitir o uso de um sistema de informações. Dessa forma, sua utilização facilita o fluxo de informações na cadeia logística.
Fundamental para uma boa administração dos estoques, a codificação se dividiu em formas variáveis. É importante conhecê-las para apostar naquela mais adequada à estrutura e às necessidades do seu negócio.
Continue lendo este post para conhecer 4 formas de codificação de mercadorias e proporcionar melhorias na gestão dos estoques da sua empresa!
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1. Sistema decimal
Também conhecido como sistema numérico ou codificação numérica, esse é um dos métodos mais utilizados por ser bastante simples. Ele consiste na utilização de algarismos arábicos para a ordenação sequencial dos itens.
Em geral, ela segue o que foi adotado pelo FSC (Federal Supply Classification System), mas pode sofrer algumas modificações para se adequar às necessidades da empresa.
Os produtos são codificados de acordo com suas características gerais. Depois, são feitas subdivisões a fim de especificar o tipo de item. Sendo assim, temos:
grupo;
classe;
subclasse;
número verificador;
dígito de controle.
2. Alfabética e alfanumérica
Essa forma de codificação de mercadorias adota as letras do alfabeto como forma de representar os itens. Foi bastante utilizada na codificação de livros. Uma particularidade desse método é que ele consegue associar as letras com as características do produto.
Já a alfanumérica, como o próprio nome diz, consiste na combinação entre letras e números. Hoje em dia, é muito adotada em peças automotivas e também em placas de automóveis.
A quantidade de números e letras é definida pela empresa que o utilizará. Ou seja, não há nenhuma regra específica para esses tipos de codificação, sendo bastante flexível, de acordo com as necessidades do negócio.
3. Código de barras
Muito conhecido e bastante utilizado, o código de barras é uma marcação gráfica que facilita a leitura digital. Ele consiste na combinação de caracteres binários representados com alternância entre espaços e barras estreitas e largas.
Os códigos são gerados de maneira aleatória pelo sistema e permitem um controle de estoque bom mas para ser mais eficiente ainda seria necessário identificar a unidade de cada item o que nem sempre acontece.
Uma parte da numeração do código é cedida e controlada pela EAN Brasil (Associação Brasileira de Automação Comercial). Os demais dígitos são criados e geridos pela própria empresa que o utiliza.
4. RFID
Correspondendo, em português, à Identificação por Rádio Frequência, esse método é considerado uma revolução na codificação de mercadorias. Ele representa um grande avanço na tecnologia que pode alterar o gerenciamento e a comercialização dos produtos.
Basicamente, ele consiste em ondas de rádio que são transmitidas pelos leitores RFID. Por meio de antenas, essas ondas atingem etiquetas inteligentes (TAGs). Cada TAG é composta por um microchip, que possui um número binário gravado — o chamado EPC (Código Eletrônico do Produto).
A tecnologia RFID é uma evolução do código de barras, dentre as várias vantagens a mais marcante é não exigir um campo visual direto com o item por permitir a leitura à distancia e em massa. Ou seja, a leitura pode ser feita em grandes volumes, reduzindo o tempo e aumentando a agilidade. Além disso, ele possui uma vida útil maior e uma grande capacidade de armazenamento de dados. Além disto, cada unidade do item etiquetado receberá um ID único para um inventário acurado, sem falar que ainda é possível implementar ferramentas de gestão como FIFO.
A experiência do cliente com a marca — seja ele pessoa física ou jurídica — depende muito da qualidade da gestão de estoques. E investir em produtos codificados pode ajudar nessa tarefa.
Uma boa codificação de mercadorias, além de fornecer dados mais precisos sobre os itens em estoque e facilitar sua operacionalização, permite uma tomada de decisões mais rápida e eficiente.
E quais as vantagens da codificação de mercadorias?
Codificações por meio de código de barras e/ou chips de RFID, por exemplo, conferem diversas vantagens as empresas e mercado mundial, no geral, como por exemplo:
Exercer normas e exigências de mercado e negócios
Por meio de um bom sistema de codificação que siga os padrões nacionais e internacionais é possível expandir seu mercado, ofertando seus produtos a outras empresas nacionais e também exportando-os.
Controle da produção
No caso das indústrias, por exemplo, uma boa codificação garante um bom processo de gestão e controle da produção com possibilidade de rastreabilidade dos produtos durante a cadeia produtiva além possibilidade de autenticação para garantir segurança contra fraudes.
Gestão e controle de estoque
Um sistema de codificação de mercadorias bem estruturado facilita a gestão e controle do seu estoque garantindo que ele seja o mais enxuto possível e que, ao mesmo tempo, você não perca oportunidades de venda por falta de um determinado produto, por exemplo.
Estoques elevados e mal administrados encarecem o preço final dos produtos, e paralisam boa parte do capital de giro. Para que a empresa aumente sua rentabilidade e melhore seus serviços junto a seus clientes com o uso de um método adequado de controle de estoque a nível item com consequente melhoria no processo de armazenagem levando em consideração agilidade na movimentação e no picking e packing.
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