“O custo de cada paciente com covid-19 internado em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) de hospitais que atendem a convênios médicos quase triplicou, com aumento de 187%, desde o início da pandemia, aponta uma pesquisa da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), que reúne as 15 maiores operadoras do Brasil. Fonte UOL notícias“
É inevitável que este aumento de custos, exemplificado para o caso da COVID-19 mas extensível às demais causas de internações de alguma forma deverá ser repassado, seja para o operador dos planos de saúde ou pior ainda para o paciente. Diante deste cenário de aumento de despesas os hospitais se voltam para a redução de custos, sem perder a qualidade dos serviços prestados e a experiência do cliente pela melhora na jornada do paciente.
Outra vertente importante para a redução de custos e principalmente a melhoria da qualidade e segurança da jornada do paciente é a gestão dos riscos assistenciais.
NOVAS TECNOLOGIAS
GESTÃO DE LEITOS
É nesse contexto que novas tecnologias são lançadas para otimizarem a taxa de ocupação dos leitos e gestão de riscos assistenciais. Com a adoção da tecnologia é possível agilizar as etapas de liberação para nova utilização dos leitos, sejam eles UTI, CTI ou enfermarias. Através da identificação automática da entrada do paciente nesses leitos, e a mudança de localização até a sua alta hospitalar, tudo realizado de forma imediata, inequívoca e automática por meio de tecnologia sem fio e lida a distância.
Assim a equipe de limpeza é acionada imediatamente após a saída do paciente do leito, agilizando a higienização e a preparação / liberação dele, que passa a ser identificado como liberado em tempo real, permitindo assim a alocação de um novo paciente.
Estas tecnologias permitem a redução expressiva no tempo de ociosidade do leito, e melhor ainda libera a equipe hospitalar de ter que imputar dados no sistema do hospital já que por meio de uma integração entre as novas tecnologias é possível realizar isto imediata e automaticamente.
Em suma, a equipe de enfermagem não precisa parar as suas atividades para realizar extenuantes digitações e os médicos por sua vez, posto que realizada a alta ao paciente é possível certificar a saída do paciente não somente do leito mas também no momento exato que cruze a saída do hospital.
A JORNADA DO PACIENTE E A GESTÃO DE RISCOS ASSISTENCIAIS
Na gestão de riscos assistenciais o paciente ao ser encaminhado para o leito a ele destinado, recebe uma avaliação da equipe de enfermagem que identifica e atribui a ele uma relação de riscos assistenciais, por exemplo, alergias, riscos de queda, risco de perda de artefatos, etc. Esta informação fica assim numa base de dados que pode ser acessada rápida e online pelas equipe hospitalar, evitando-se riscos à saúde do paciente e potencializando o seu correto tratamento.
GANHOS OPERACIONAIS
Outros ganhos operacionais vem por conta das métricas para medição dos KPI que passam a ser alimentados com dados acurados permitindo assim que a gestão do hospital tenha estes estudos precisos permitindo assim uma gestão mais dinâmica e coerente.
NÃO HÁ ESPAÇO PARA REAJUSTE
Num momento delicado da nossa economia que claramente passa por um momento recessivo é claro que vários setores não conseguem mais absorver custos e a redução de despesas operacionais é a chave.
No outro lado deste cenário temos as empresas que estão com dificuldades de manter o benefício de plano de saúde para seus colaboradores e famílias que pagam diretamente seus planos fazendo sacrifícios para mantê-los, resultado não há espaço para mais reajustes.
A CHAVE É REDUZIR CUSTOS OPERACIONAIS
Com um custo médio da hora de um leito ocioso nas alturas, otimizar sua ocupação é fundamental para o equilíbrio das contas, sem falar que aumenta a disponibilidade de leitos para atender novos pacientes, sobretudo em momentos de maior demanda, conjuntamente com a maior segurança do paciente e eficiência do seu tratamento.
A tecnologia está chegando e ocupando seu espaço sempre visando facilitar a rotina dos profissionais da saúde e melhorando a jornada do paciente.
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