Com o cenário atual de Pandemia Mundial onde severas medidas de isolamento precisaram ser tomadas para prevenção e combate ao COVID-19, 90% dos museus mundiais tiveram de fechar temporariamente. Ou seja, durante a quarentena cerca de 85 mil centros culturais precisaram fechar suas portas. O informe foi publicado no site da Unesco, por conta do Dia Internacional dos Museus (18 de maio). A informação mais assustadora deste estudo é o apontamento de que 13% dos museus no mundo podem fechar permanentemente por conta da pandemia de COVID-19.
Para sobreviver ao impacto financeiro causado pelos mais de 2 meses de portas fechadas, os museus precisarão contar com a parceria entre entidades privadas e públicas para retomarem as atividades. Mais importante do que a ajuda de terceiros, será a adaptação ao novo normal. As instituições culturais, um dos segmentos mais afetados pela pandemia, precisarão seguir normas estritas com relação à lotação e a manutenção da distância de segurança entre os visitantes.
Temos certeza que você não quer que o seu museu, teatro, cinema ou centro cultural faça parte dos 13% que nunca mais abrirão as suas portas, não é mesmo? Para se atualizar com relação às medidas a serem tomadas para a retomada das atividades em sua entidade, continue lendo este post e surpreenda-se com as soluções já existentes no mercado que poderão te auxiliar nesta tarefa.
REGRAS CLARAS DE HIGIENE E SEGURANÇA
Em alguns países da Europa a vida social está sendo retomada aos poucos e muitos museus já abriram ou abrirão suas portas em breve. Estes primeiros países a retomarem a “vida normal” servirão de exemplo para os demais países que gradativamente retomarão suas atividades normais. A fim de assegurar a saúde dos visitantes em teatros, museus, cinemas e outros espaços públicos a OMS, organizações mundiais como a ICOM (Conselho Internacional de Museus) e o IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus) tem divulgado recomendações claras com relação à segurança e higiene, vejamos algumas delas:
Garantia do distanciamento físico de no mínimo 2m entre as pessoas, incluindo visitantes e funcionários;
Uso obrigatório de máscaras de proteção e de luvas nos espaços onde existam sistemas tecnológicos interativos e de outros cujo manuseamento seja efetuado manualmente;
Reforço da limpeza e da higienização, durante os horários de abertura ao público;
Usos de barreiras ou de acrílicos protetores nas bilheterias e caixas de lojas e cafeterias;
Realização apenas de visitas agendadas para garantir um bom controle do número de visitantes simultâneos dentro do espaço;
Garantir a definição de lotação máxima dos espaços expositivos (5 pessoas / 100 m2) e distanciamento social apropriado (2 metros entre pessoas), sendo que, se possível, se devem privilegiar percursos de sentido único;
Evitar a disponibilização de folhetos ou outros materiais promocionais que possibilitam o manuseamento indiferenciado;
É importante lembrar que ainda que a quarentena termine em breve, as medidas dispostas acima farão parte da rotina diárias dos museus e outros centros culturais durante vários meses ou até anos, novos surtos de contágio são esperados, uma vez que começarmos a relaxar as restrições, como foi o caso em várias outras epidemias como MERS ou Gripe Espanhola.
Para estar preparado para esta este novo normal as entidades culturais precisam começar a desenvolver o seu plano de ação desde já e a tecnologia pode ser uma aliada neste momento.
COMO A TECNOLOGIA PODE AUXILIAR NA ADEQUAÇÃO DE SUA ENTIDADE CULTURAL
Se adequar a todas as normas de higiene e segurança pode parecer um grande desafio, mas a tecnologia pode ser uma grande aliada nessa empreitada. Para atravessarmos estes momentos difíceis empresa de tecnologia de todo o mundo tem desenvolvido tecnologia de ponta para auxiliar no combate e prevenção do COVID-19, e estas inovações não são limitadas à área da saúde. Muitas destas inovações tem por objetivo nos auxiliar a retomar atividades rotineiras como prática de exercícios, visitas a parques, museus, cinemas, etc, e é nestas tecnologias que nos concentramos agora.
CONTADOR DE FLUXO DE PESSOAS
Uma das tecnologias que fará a diferença na retomada das atividades dos centros culturais será o contador de fluxo de pessoas. O mercado tem oferecido sistemas inteligentes com contagem em tempo real do número de pessoas que estão no interior do local monitorado, facilitando o controle do número máximo de visitantes por metro quadrado. Por ser um sistema automatizado a contagem é feita sem que um colaborador precise ser alocado exclusivamente para esta tarefa.
Angel flux® : O sistema de contagem de pessoas simples e revolucionário!
No caso de Museus com áreas amplas e externas esse tipo de contagem é decisivo para garantir a presença de visitantes nas áreas internas do museu.
Outra vantagem é que este tipo de sistemas contam com a emissão de relatórios mensais, semanais, diários ou por horário. Estas informações poderão ser utilizadas de forma estratégica mesmo no cenário pós pandemia. Conhecendo os dias, períodos e horários com maior ou menor movimento a entidade poderá tomar decisões estratégicas como realização de promoções para horários específicos, redução ou aumento da equipe de acordo com os picos de movimento, etc.
DISPOSITIVOS DE DISTANCIAMENTO SOCIAL
Ainda que as entidades tenham o contador de fluxo como aliado, ainda assim será um desafio fazer com que os visitantes respeitem a distância mínima de segurança entre eles, e é neste momento que os dispositivos de distanciamento farão a diferença.
Mas… o que é um dispositivo de distanciamento social?
São dispositivos programados para vibrarem e emitirem um alarme luminoso quando a distância mínima de 2m metros é desrespeitada, alertando para que o usuário se afaste. Em formato de pulseiras ou braçadeiras estes dispositivos permitirão que os visitantes circulem pelos corredores se desfrutem das maravilhas dos museus tranquilamente, sem correrem o risco de se aproximarem demais de outros visitantes ou funcionários.
Ainda que estes sejam tempos difíceis para as entidades culturais o que permanece é o patrimônio e o conhecimento que lhe está associado, características que são marcas identitárias dos museus e que os permitirá seguindo firmes e fortes mesmo diante deste cenário de incertezas.
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