Não há dúvida de que a tecnologia vem se tornando cada vez mais presente no ramo dos negócios sendo assim decidimos falar sobre TAG RFID para que você possa entender melhor sobre este item importante. E claro com proporcionar uma melhoria na sua competitividade.
Contudo há sempre o receio de que esta implementação seja complexa, sendo assim a escolha do provedor da solução é elemento chave para o sucesso do projeto. Existe ainda a oportunidade de se contratar um consultor técnico para que a solução seja sob medida, garantindo assim o êxito do projeto.
Hoje, no mercado, aquele que detém informações e acompanha todas as inovações sai na frente. E uma dessas inovações é a tecnologia RFID — acrônimo, do inglês, para Identificação por Radiofrequência — que está causando um grande impacto positivo na gestão dos negócios.
As chamadas etiquetas inteligentes (TAG RFID) possuem micro chips que estão revolucionando vários setores do mercado, principalmente no controle de estoque, inventário de ativos, dentre outros.
Já etiqueta ou TAG RFID é um transponder (dispositivo de comunicação) que recebe, amplifica e retransmite um sinal, com informações a serem comunicadas. Sua composição é uma antena que recebe o sinal, se alimenta a partir dele, recupera a informação do chip, traduz a informação e envia/ devolve para o equipamento transmissor.
Quer entender a diferença? Então, continue lendo e confira as 5 coisas mais importantes sobre as TAG RFID.
1. Qual é o nome correto? TAG ou etiqueta?
Muito pertinente é esclarecer esta dúvida já que uns chamam etiquetas RFID outros TAG RFID, na verdade TAG em inglês quer dizer exatamente etiqueta, e assim chamamos pelo fato de usualmente ser aplicado no seu verso um adesivo que permite a sua aplicação em diversas superfícies. Na realidade, o que chamados de etiqueta/etiquetas é um inlay composto por uma antena e um micro chip, seu encapsulamento é realizado conforme a finalidade, podendo ser papel, PET, BOPP, adesivos, ou ainda materiais plásticos de alta resistência para ambientes hostis. Resumindo, tanto faz se chamamos TAG RFID ou etiqueta RFID, afinal estamos falando da mesma coisa!
2. Etiqueta metálica ou não metálica
Esta definição é diretamente correlacionada ao item o qual ela vai ser adesivada. Esta dúvida ocorre principalmente quando a utilização é para controle de ativos ou inventário de patrimônio. Como a tecnologia RFID funciona via emissão de ondas de rádio e estas sofrem blindagem por metais, caso a etiqueta seja adesivada em superfície metálica os sinais por ela transmitidos serão blindados, logo não funcionará. Daí existirem etiquetas especialmente desenvolvidas para que seu sinal não seja blindado pelo metal, assim ela funcionará perfeitamente ainda que adesivada diretamente em superfície metálica. O mesmo ocorrerá para superfícies de vidro, conteúdos líquidos dentre outros. Fato importante é a escolha da etiqueta correta para o material qual pretende-se rastrear. Mas calma, se você está achando complexo definir o quantitativo de etiquetas em função do acabamento do item a ser rastreado, já existem no mercado etiquetas híbridas que funcionam perfeitamente independente da superfície na qual será seja adesivada. Assim fica bem mais fácil o processo, não é verdade?
3. Etiqueta Tamper proof ou Tamper evidence?
Vamos primeiro entender a diferença, a etiqueta tamper proof também conhecida como void, é uma etiqueta que quando houver a tentativa de sua retirada ela vai deixar de funcionar não podendo ser reaproveitada.
Já a tamper evidence é a etiqueta que possui uma proteção que deixará vestígios de sua retirada e a distância de leitura será reduzida a níveis extremamente baixos, ou seja, se houver a sua remoção ela poderá ser lida pelos leitores, mas numa distância mínima evidenciando que foi alterada.
Estas funções tem como objetivo maximizar a segurança do projeto RFID, imagine um patrimônio de alto valor e uma pessoa mal intencionada que retira a etiqueta de tombamento e troca por outra de um patrimônio comum de baixo valor, ela o subtrai e deverá responder pelo patrimônio de baixo valor.
4. Frequência de operação
Para o RFID temos as seguintes frequências de operação: LF, HF, UHF.
LF (low frequency)
LF (low frequency) baixa frequência, fica entre 30 kHz and 300 kHz comprimentos de onda de cerca de 2.400 metros.
Como existem vários tipos de sinais se comunicando nesta banda, os sistemas RFID LF permitido para uso é o pequeno intervalo entre 125 – 134 kHz. Em função do grande tamanho das ondas desta frequência, permite que suas ondas LF penetrem no metal e na água, o que é exclusivo dessa faixa de frequência.
Embora o LF RFID tenha um comprimento de onda longo, o alcance de leitura é menor do que o de RFID HF e UHF – estendendo-se apenas de alguns centímetros, até cerca de 50 centímetros em condições ideais. O curto alcance de leitura é devido à dependência do acoplamento magnético.
Exemplos de uso: controle de acesso, controle de rebanhos, e animais de estimação.
HF (high frequency)
HF (high frequency) Alta frequência no espectro de RF se estende de 3 MHz a 30 MHz. O que é muito menor do que uma onda LF – apenas cerca de 22 metros.
As etiquetas RFID HF geralmente têm um alcance geral de leitura de alguns centímetros a cerca de um metro, dependendo da configuração do sistema.
Algumas bibliotecas adotaram a tecnologia RFID HF 13,56 no passado, mas o curto alcance de leitura, o tamanho gigante das etiquetas e o custo elevado seja dos equipamentos ou das etiquetas esta frequência está caindo em desuso neste mercado.
Nesta banda tem-se NFC (near field communication) , é um protocolo de comunicação aprovado pela Organização Internacional de Padronização, ou ISO (ISO 14443 e ISO 18000-3). Como o NFC é um padrão de comunicação global e, portanto, regulamentado, ele opera em uma única frequência – 13,56 MHz.
Exemplos de uso: meios de pagamento, controle de acesso, tíquetes, cartões de banco.
UHF (ultra high frequency)
UHF (ultra high frequency) dentro do espectro de RF varia de 300 MHz a 3 GHz; no entanto, a maioria dos sistemas RFID UHF opera entre as bandas de 860 – 960 MHz. As principais exceções são os sistemas RFID que operam a 433 MHz e 2,45 GHz. As ondas UHF têm, em média, cerca de 33 centímetros de comprimento; mas, nas frequências mais altas, como 2,45 GHz, elas podem ter até 12 centímetros de comprimento. Os sistemas RFID UHF funcionam dentro dessas bandas designadas devido aos padrões de protocolo de comunicação implementados pelo GS1, bem como aos padrões regulatórios de frequência definidos por cada país ou regiões individuais. Os sistemas RFID UHF não se comunicam através de acoplamento magnético; em vez disso, eles usam modulação de backscatter passiva de acordo com as especificações GS1 EPCglobal UHF Class 1 Gen 2 (que são ratificadas como um padrão ISO-18000-6C).
Exemplo de uso: rastreamento, RTLS, controle de ativos, logística, inventários.
Importante salientar que para haver compatibilidade entre leitores e etiquetas, estes devem operar na mesma frequência, ou seja, um leitor RFID UHF jamais lerá uma etiqueta RFID HF, ou vice versa. Este é um erro muito comum quando falamos em etiquetas HF. Conforme mencionado anteriormente, a faixa de frequência HF contempla também a banda NFC, porém os protocolos obedecidos são diferentes, a saber ISO 18000-3 e ISO 14443 para NFC. Apesar de fazerem parte da mesma faixa de frequência, as tecnologias não são compatíveis entre si, por este motivo é muito importante saber a ISO do equipamento que você já possui, antes de realizar a compra de etiquetas.
5. Passiva, Ativas ou semiativas?
Etiqueta RFID Passivas
As etiquetas RFID UHF passivas dependem da modulação de backscatter passiva para funcionar e não possuem fonte de energia adicional. Em suma, isso significa que o leitor RFID envia sua energia através da antena como ondas de RF para as etiquetas RFID UHF para que elas se tornem energizadas e respondam de volta ao leitor. A resposta é chamada de retro-espalhamento porque as etiquetas dispersam de volta uma parte da energia que recebem do leitor. Como não há energia adicional disponível para as etiquetas além daquela fornecida pelo leitor, esses sistemas têm um alcance menor podendo chegar à 10 metros no máximo, nos modelos mais comercializados.
Etiqueta RFID Ativas
As etiquetas RFID UHF ativas não dependem de backscatter passivo para funcionar; em vez disso, elas possuem uma bateria interna como fonte de energia. Por essa razão não precisam das antenas para serem energizadas; em vez disso, eles proativamente emitem em intervalos predeterminados um sinal que anunciam sua presença para a antena que esteja dentro do seu alcance e também pode ser configurada para trabalhar em modo de suspensão no qual ele usa apenas uma pequena quantidade de energia e não transmite dados. Quando recebe um sinal específico, ele desperta e transmite seus dados. Isso reduz o uso de energia da bateria além de prolongar a sua vida útil. Esta etiqueta usa a bateria para alimentar seu circuito e transmissor. Não precisa de energia emitida ou sinais de rádio do interrogador para transmitir seus dados. Na verdade, nem precisa de um interrogador. Uma tag ativa pode ser configurada para transmitir a informação tipo “beacon” em horários predefinido, periodicamente ou na ocorrência de determinado evento. O alcance de leitura é maior podendo atingir de 90 a 200 metros. Uma etiqueta ativa pode se comunicar com outras etiquetas ativas com ou sem a presença de um interrogador contudo não se comunica com outras etiquetas passivas ou semipassivas.
Etiqueta RFID Semi Ativas
As etiquetas semipassivas também são chamadas ou semiativas, elas são passivas assistidas por bateria (BAP | Battery-passive tag ) ou ainda (BATs | Battery-assisted tag). Essa etiquetas tem uma bateria interna para alimentar seu circuito impresso, mas, como uma etiqueta passiva, ela não possui um transmissor ativo. Ele usa backscatter para se comunicar com o interrogador. Modula a reflexão das ondas do interrogador mas requer um interrogador para enviar dados. Esse tipo de etiquetas é usado porque pode fornecer um alcance de leitura mais longo do que o etiquetas passivas além de pode ser associada a sensores ambientais na mesma etiqueta. O sensor na etiquetas ajuda a registrar a experiência ambiental do objeto ao qual a etiquetas está conectada, por exemplo: temperatura, umidade e luminosidade.
Agora que que você conheceu as 5 coisas mais importantes sobre as etiquetas RFID, você claramente entendeu a importância da escolha correta da etiqueta para o sucesso do seu projeto RFID, que certamente é um componente decisivo do projeto.
E o Custo???
O custo das etiquetas RFID (TAG RFID) sempre foi um problema e na maioria das vezes o grande vilão da inviabilidade de um projeto, pois por sua composição ser majoritariamente de produtos importados seu valor sempre foi atrelado a moeda americana (Dólar). Mas calma, a boa notícia é que no Brasil atualmente contamos com várias fábricas nacionais, que produzindo no localmente a etiqueta RFID (TAG RFID) teve seu custo desvinculado a flutuação da moeda americana, contando ainda com pronta entrega, diversos modelos e tamanhos. Quer falar com um fabricante e cotar etiqueta RFID a preço de fábrica?
Bom agora que você já sabe um pouco mais sobre os tipos de etiquetas RFID, que tal entrar em contato com um de nossos especialistas e dar partida no seu projeto?